Quatro goianos ligados ao tráfico estão entre os mortos em operação no RJ
- Folha de Jaraguá
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30/10/2025 (09hs45m) - Quatro criminosos goianos morreram durante a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, que teve como foco o combate a facções do tráfico de drogas e é considerada a mais letal da história do Rio.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, confirmou as mortes em entrevista exclusiva à TV Anhanguera nesta quarta-feira (29/10) e revelou que quase 50 narcotraficantes de Goiás estão escondidos em comunidades cariocas, de onde dão ordens para crimes cometidos no estado.
Os mortos são: Éder Alves de Souza, de 37 anos, com passagens por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Em 2017, ele participou de um assalto a um hotel em Caldas Novas, levando mais de R$ 10 mil e celulares de funcionários.
Outro morto na ação foi Marcos Vinícius da Silva Lima, conhecido como Rodinha, que tinha uma extensa ficha criminal por adulteração de veículos, receptação, roubo majorado e tráfico de drogas.
O terceiro goiano identificado é Adan Pablo Alves de Oliveira, de 28 anos, condenado no mês passado pelo assassinato de um jovem em Trindade em 2022. A investigação revelou que o crime foi motivado por vingança, após a vítima denunciar Adam à polícia por tráfico de drogas.
O quarto morto é Rafael Resende Ferreira, de 31 anos, preso em 2017 pelo assassinato do filho de um policial militar, motivado por uma dívida de R$ 400, segundo a Policia Civil.
Durante a entrevista, Caiado afirmou que o problema da criminalidade no Rio ultrapassa as fronteiras do estado e afeta diretamente outras regiões do país. Segundo ele, o Rio tem abrigado os principais chefes do Comando Vermelho, que continuam comandando o tráfico em outros estados.
"O Rio de Janeiro não é apenas um problema dos cariocas. É o local que acolhe os comandantes das facções de todo o Brasil, dando a eles liberdade para continuar comandando o tráfico", destacou o governador.













