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Ministro interrompe diretor da PF após ele confirmar convite para atuar em operação no Rio

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • há 14 minutos
  • 2 min de leitura

30/10/2025 (11hs54m) - Durante reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Justiça interrompeu o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, depois que ele confirmou que a corporação havia sido procurada para participar da operação policial realizada no Rio de Janeiro. A ação, conduzida pela Polícia Militar, resultou em 119 mortos — segundo dados oficiais — e se tornou a mais letal da história do estado.


De acordo com reportagem de O Globo desta quarta-feira (29), a Polícia Federal foi procurada pela Polícia Militar do Rio durante a fase de planejamento da ofensiva, mas recusou participar por entender que o modelo proposto não seguia seus protocolos operacionais e critérios técnicos.


“Houve contato no nível operacional informando que haveria uma grande operação e se a PF teria alguma possibilidade de atuação. A partir da análise geral do planejamento, entendemos que não era o modo como a PF atua em operações”, afirmou Andrei Rodrigues.


O diretor-geral confirmou que a decisão foi comunicada oficialmente antes da deflagração da operação e que o assunto foi retomado na reunião de emergência convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com presença de ministros e chefes das forças de segurança.


Fontes que acompanharam o encontro relataram que, no momento em que Rodrigues expôs a recusa da PF, o ministro da Justiça o interrompeu, tentando evitar que o tema fosse aprofundado diante de outras autoridades. A interrupção gerou desconforto e reforçou a percepção de divergências internas sobre a condução da política de segurança pública no Rio de Janeiro.


A operação, batizada de “Contenção”, mobilizou mais de 2.500 policiais e resultou em dezenas de prisões, além da apreensão de mais de 70 fuzis. Entretanto, a alta letalidade da ação provocou forte reação de entidades de direitos humanos e acendeu o debate sobre a coordenação entre forças estaduais e federais nas operações em áreas de conflito.

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