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Nepal em chamas: Após banimento das redes sociais

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • 15 de set.
  • 1 min de leitura

09/09/2025 (15hs35m) O Estopim - Em 4 de setembro de 2025, o premiê comunista K.P. Sharma Oli bloqueou Facebook, Instagram, YouTube e X, sob o argumento de “combater fake news e discurso de ódio”. Na prática, a medida foi interpretada como censura política. O bloqueio, imposto sem aviso, atingiu milhões de nepaleses.


Estudantes e jovens reagiram de imediato. Para eles, as redes não eram apenas lazer, mas espaço de expressão e participação política. Em Katmandu, os protestos se espalharam rapidamente. Bandeiras do partido comunista foram queimadas, prédios públicos invadidos — incluindo o Parlamento e a residência oficial do premiê.


A repressão foi violenta: gás lacrimogêneo, balas de borracha e até munição letal. O saldo foi trágico: 19 mortos, mais de 300 feridos e centenas de presos.


O Colapso Político

A pressão se tornou insustentável. Em 9 de setembro, Oli renunciou ao cargo e o bloqueio às redes foi revogado. Foi a primeira vez que uma mobilização digital derrubou um governo no Nepal. O parlamento foi fechado e incendiado, políticos cassados pela população nas ruas e agredidos, alguns jogados em rios.


Durante os protestos no Nepal, manifestantes atacaram e incendiaram a sede da Kantipur TV, principal emissora do país, que também é responsável pelos jornais Kantipur e The Kathmandu Post.


O ataque ocorreu como reação ao apoio da emissora às medidas de censura nas redes sociais, em meio a uma onda de revolta popular que já resultou em confrontos violentos e dezenas de feridos.


O episódio reflete a insatisfação da população com restrições à liberdade de expressão e à repressão digital no país.


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