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Lula defende Venezuela e critica interferência estrangeira: “Presidente de outro país não tem que dar palpite”

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • há 10 minutos
  • 2 min de leitura

17/10/2025 (15hs54m) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o princípio da não-intervenção em assuntos internos de outros países, ao comentar sobre a situação política da Venezuela e de Cuba. Durante discurso no 16º Congresso Nacional do PCdoB, realizado na noite de quinta-feira (16), em Brasília, Lula afirmou que “nenhum presidente de outro país tem que dar palpite” sobre o que ocorre em nações soberanas.


“O povo venezuelano é dono do seu destino, e não é nenhum presidente de outro país que tem que dar palpite de como vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba”, declarou Lula, em meio a aplausos de militantes e aliados.


🌎 Contexto da fala


A declaração de Lula ocorreu após a divulgação de informações de que os Estados Unidos teriam autorizado operações secretas da CIA na Venezuela com o objetivo de desestabilizar o governo de Nicolás Maduro — ação criticada por governos e organizações internacionais como violação da soberania nacional.


Nos últimos meses, o presidente brasileiro tem defendido publicamente o diálogo político e a autodeterminação dos povos latino-americanos, mantendo uma postura de neutralidade diplomática e buscando reforçar o papel do Brasil como mediador regional.


🗣️ Defesa da soberania cubana


Durante o mesmo discurso, Lula também mencionou Cuba, ao rebater acusações de que o país seria um “patrocinador do terrorismo”. Segundo o presidente, o povo cubano “tem resistido por décadas ao bloqueio econômico injusto” e merece respeito por sua resiliência e dignidade.


“É preciso que a América Latina se una para garantir que cada povo decida o seu futuro sem intervenção externa”, afirmou.


🕊️ Repercussão e posicionamento diplomático


A fala de Lula repercutiu amplamente nas redes sociais e em veículos de imprensa internacionais. Aliados elogiaram o posicionamento como coerente com a tradição diplomática brasileira, baseada no respeito à soberania e no diálogo multilateral.


Críticos, por outro lado, afirmaram que o presidente demonstra tolerância com regimes autoritários e falta de firmeza em condenar violações de direitos humanos em países vizinhos.


Apesar das reações, o Palácio do Planalto destacou que a fala reflete a linha histórica da política externa brasileira, que preza pela autonomia, paz e cooperação entre as nações.

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