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Enel Goiás pode ser vendida para outra empresa, aponta agência Reuters

25/04/2022 (15hs44m) - A Enel Goiás está em negociações que podem resultar em sua venda. As tratativas giram em torno da Celg-D e os valores devem chegar a 2 bilhões de dólares. A informação foi dada pela agência de notícia Reuters.


Segundo foi publicado, há três grandes empresas interessados em adquirir a Celg-D: CPFL Energia, controlada pela State Grid Corporation of China; a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola; e a EDP Brasil, da qual a portuguesa EDP é a maior acionista. A reportagem assinada pelas repórteres Tatiana Bautzer e Letícia Fucuchima, aponta que há também conversas com as brasileiras Energisa e Equatorial Energia.

Atualmente a Enel Goiás possui 3,27 milhões de clientes, e sendo avaliada em cerca de R$10 bilhões de reais (2,14 bilhões de dólares), incluindo dívidas. A reportagem diz que o valor patrimonial da Celg-D gira em torno de 5 bilhões de reais.


A Enel pagou R$ 2,1 bilhões de reais para adquirir a Celg-D dos antigos controladores, a Eletrobras e o Estado de Goiás, em um leilão de privatização em 2016. Em 2020, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou a Enel pela qualidade do serviço da Celg-D.


Em nota a Enel Goiás diz que “não comenta rumores de mercado”.

Reclamações

A Enel Distribuição Goiás está classificada entre as piores concessionárias de energia elétrica do Brasil. É o que aponta um levantamento feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A pesquisa mostra que a empresa teve o terceiro pior desempenho entre 29 companhias de grande porte avaliadas em 2021.


A empresa teve a mesma classificação da antiga Celg Distribuição (Celg D) em 2020. No entanto, houve uma piora no indicador de duração das interrupções. Goiás ficou sem energia em média 18,75 horas em 2021, ante 16,48 horas no ano anterior. O limite estabelecido pela Aneel é de 12,58 horas.

O cálculo da Aneel mostra que o fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por cerca de por 99,86%, na média nacional, com 11,84 horas no escuro, em 2021. Uma diferença de mais de seis horas em comparação com a concessão do grupo italiano em Goiás.





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