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Promotor descobre novo empréstimo da CONAB à cooperativa que administrava Indústria de polpa


O Ministério Público, confirmou na terça-feira, 19 de junho, a existência de dois empréstimos da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) para a CooperFamiliar, cooperativa que administrava a Indústria de Polpa de Frutas de Jaraguá e que está sob investigação.

Em entrevista ao repórter Dude Bill, o promotor de justiça, Everaldo Sebastião de Souza, disse que os empréstimos totalizam mais de 700 mil reais, sendo uma parcela de 260 mil e outra de 460 mil e em valores atualizados passam de 1 milhão de reais. “Esse dinheiro foi recebido pelo gestor da cooperativa, Geraldo de Deus” afirmou.

O promotor agora quer saber, quanto à cooperativa ainda deve a CONAB, quanto já foi pago e aonde foi aplicado o dinheiro emprestado. “Os recursos foram creditados na conta da cooperativa, mas foi o Geraldo de Deus quem fez o recebimento, quanto a isso não há duvidas. A investigação agora irá focar nessa questão, para trazer uma prestação de contas a sociedade e responsabilizar quem tiver que errado” frisou.

A Prefeitura de Jaraguá, já foi intimada e realizou um inventário dos bens que ainda existem na indústria de polpa. “Agora o município, através da assessoria jurídica terá de dizer quais as medidas irá adotar. Porque terá que ser cancelado o comodato que havia com a atual cooperativa e abrir chamamento, para que outra cooperativa possa assumir e colocar a indústria para funcionar” adiantou.

Caso os atuais dirigentes da CooperFamiliar, não consigam comprovar onde foi parar o dinheiro, terão de devolver, com correção e atualização dos valores. Além de devolverem os maquinários que supostamente foram emprestados.

“Em valores atualizados foram repassados mais de 1 milhão de reais da CONAB à cooperativa. E é preciso saber onde o dinheiro foi parar, porque existem muitas dividas com funcionários e fornecedores que chegam a quase 400 mil reais. Os maquinários sumiram e queremos saber onde está. Então se o dinheiro veio e há dividas, fica claro que existem irregularidades. Quem recebeu e não comprovar a aplicação licita, responderá por improbidade e criminalmente” concluiu o promotor.

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