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Professor faz esclarecimentos sobre greve e ataca Subsecretário Interino da Regional de Educação


Não bastasse todo o transtorno causado pela greve de professores efetivos da rede estadual de Goiás, à escola, aos profissionais que estão lutando por seus direitos, aos pais e alunos da cidade de Jaraguá, ainda foi criado mais um transtorno, e talvez o pior deles que é a confusão de informação.

Esse alvoroço, esse turbilhão de desinformação, foi iniciado pelo Sr. Subsecretário de Educação interino da Regional de Goianésia, numa atitude que chega a beira da irresponsabilidade. Em uma reunião com os diretores das Escolas Estaduais de Jaraguá, na quarta-feira (12.04), este Sr. agindo de uma maneira não pedagógica, usando de sua autoridade e superioridade de hierarquia, determinou que todos os diretores deveriam convocar aulas para segunda feira (17.04), essas aulas, segundo os Subsecretário, deveriam ser ministradas pelos contratos de cada uma dessas escolas, sob pena de o diretor que não obedecesse ser exonerado do cargo e que qualquer contrato que não fosse dar aula, poderia ser, inclusive demitido.

Diante dessa "sugestão", os diretores não tiveram outra opção a não ser divulgar aos pais de alunos que as aulas voltariam na segunda-feira. O problema é que os professores efetivos estão em greve, e continuarão em greve até que as negociações em Goiânia que estão sendo feitas pelo SINTEGO e a Secretária Raquel Teixeira, tenham chegado a um denominador comum. Nenhum professor em greve retornará à sala de aula antes de alguns pontos serem resolvidos.

1. Retirada da educação da PEC 3548 (Sim, o projeto que congela salários por 10 anos, compromete licença prêmio, quinquênios, tira o incentivo ao aprimoramento, sem concurso público, sem progressão nem vertical nem horizontal na carreira durante este pequeno tempo),

2. Data e garantia concreta de que realmente o concurso para professores da rede estadual será feito,

3. Garantia concreta, em planilha oficial e registrada, votada pela câmara do aumento para os contratos.

4. Proposta concreta para a data base dos efetivos que não tem o índice do piso desde 2015.

5. Proposta concreta de reajuste para contratos do administrativo, em que muitos desses trabalhadores recebem menos que um salário mínimo.

6. Garantia de que não haverá perseguições aos professores que estão em greve.

7. Elaboração de um calendário de reposição de aulas perdidas durante a greve, elaborado de maneira responsável pelo SINTEGO e SEDUCE e mediado pelo Conselho Estadual de Educação e Ministério Público.

Em conclusão, cabe a cada pai, a cada mãe e a cada responsável, decidir se vale a pena levar seu filho durante esses dias aos colégios da rede estadual, cujos professores efetivos (que são a maioria) estão em greve.

Lembrando que os mesmos decidiram em reunião hoje (17.04) que só retornarão na quinta-feira (20.04), ainda assim, de pendendo da proposta que será apresentada amanhã pela Secretária Raquel Teixeira.

Cláudio Bertode (professor da rede estadual de ensino)

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