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Três anos de espera: Família de vítima cobra júri de acusado de feminicídio em Itaguari

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • 31 de ago.
  • 2 min de leitura

26/08/2025 (08hs06m) - Os sucessivos adiamentos do julgamento de Juliano José Rodrigues Martins, acusado de matar a ex-namorada Sandra Gonçalves Nunes, em 22 de outubro de 2022, têm causado dor e revolta na família da vítima. O crime chocou Itaguari (GO) pela brutalidade e pela frieza com que foi cometido.


“Depois de quase três anos, a família vive nessa angústia. Várias vezes o julgamento foi marcado e adiado. Será que dessa vez vai acontecer?”, desabafou Danilio Gonçalves, irmão de Sandra.


O crime


De acordo com a investigação da Polícia Civil, Juliano não aceitava o fim do relacionamento de 14 anos e teria premeditado o assassinato. Na noite do crime, ele bebia com um amigo policial penal em um barracão de sua propriedade. Aproveitando-se de um momento em que o agente tomava banho, furtou o revólver dele, trancou-o no local e levou as chaves do carro.


Em seguida, foi até a residência de Sandra, entrou pelo portão que ainda tinha acesso e arrombou uma janela. Dentro da casa, a vítima dormia ao lado da filha de apenas seis anos, quando Juliano disparou diversas vezes contra ela.


O irmão da vítima também estava na residência. A menina não foi atingida. Sandra chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Juliano fugiu para Itaberaí, onde se entregou à Polícia Militar e confessou o crime. A motivação apontada por ele seria uma suposta traição, hipótese rejeitada pela família da vítima.


Júri adiado duas vezes


A primeira sessão do Tribunal do Júri estava marcada para 18 de fevereiro de 2025, mas foi anulada após uma jurada antecipar seu voto durante a audiência, o que levou à dissolução do conselho de sentença e à aplicação de multa de um salário mínimo contra a jurada.


O julgamento foi remarcado para 21 de março de 2025, mas voltou a ser cancelado devido ao início das obras no Fórum da Comarca de Taquaral.


Com isso, a família segue na incerteza, aguardando a definição de uma nova data para que o acusado seja levado a júri popular.

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