TCU fará auditoria para avaliar rombo de R$ 14 bi na Previ do Banco do Brasil. Governo nega
- Folha de Jaraguá

- 9 de fev.
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08/02/2025 (07hs25m) - Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a abertura de uma auditoria urgente para investigar a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). A decisão foi motivada por preocupações significativas levantadas pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, que destacou um prejuízo acumulado de aproximadamente R$ 14 bilhões no “Plano 1” da Previ entre janeiro e novembro de 2024.
O ministro ressaltou que, em 2024, os investimentos do plano tiveram um rendimento de apenas 1,58%, desempenho considerado “pífio” em comparação aos anos anteriores. Ele alertou para os riscos elevados aos quais os segurados do Banco do Brasil estão expostos, mencionando desempenhos substancialmente menores em quase todas as classes de investimento, incluindo renda fixa, renda variável, ativos imobiliários e investimentos estruturados.
Diante dessa situação, Alencar Rodrigues enfatizou a necessidade de uma auditoria urgente, apontando para uma “situação de inequívoco risco” para todos os benefiários do plano e indicando que “sérios problemas de gestão parecem estar a afligir a entidade”. Ele também mencionou a perspectiva de danos graves para o Banco do Brasil, uma sociedade de economia mista controlada pela União, que, em caráter extraordinário, poderia ser obrigada a contribuir paritariamente com os segurados.
A Previ é o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e administra recursos significativos para garantir a aposentadoria de seus participantes. O “Plano 1” é o plano de benefícios definido mais antigo da entidade, fechado para novas adesões desde 1997. A abertura dessa auditoria pelo TCU busca assegurar a correta gestão dos recursos e a proteção dos direitos dos beneficiários.
Até o momento, a Previ não se manifestou publicamente sobre a decisão do TCU. A auditoria deverá analisar detalhadamente os investimentos e a gestão do “Plano 1” para identificar as causas dos prejuízos e propor medidas corretivas, se necessário. Governo diz que os números são outros.



















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