Spotify Brasil é acusado de censurar Zezé Di Camargo & Luciano por motivação política
- Folha de Jaraguá

- 5 de nov.
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31/10/2025 (11hs15m) - De acordo com o Jornal Metrópoles, a plataforma de streaming Spotify Brasil foi acusada de promover uma espécie de “censura política” contra a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano. A denúncia foi revelada pela colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, que afirmou que os artistas teriam sido incluídos em uma suposta “lista proibida” dentro da empresa.
Dupla teria sido vetada em playlists e divulgações oficiais
De acordo com a publicação, o nome dos irmãos teria sido bloqueado de campanhas, destaques e playlists oficiais da plataforma, impedindo que novos lançamentos recebessem o mesmo apoio editorial dado a outros artistas do gênero.
O motivo, segundo a reportagem, seria posicionamentos políticos atribuídos a Zezé Di Camargo, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em eleições passadas. Luciano, mesmo atuando paralelamente em projetos gospel, também teria sido afetado por associação ao irmão.
“Voz & Violão” teria sido barrado
Ainda conforme a coluna, o projeto solo de Zezé Di Camargo, intitulado “Voz & Violão”, teria sido “barrado” em ações promocionais da plataforma. Já o álbum gospel de Luciano não recebeu o mesmo destaque que outras produções semelhantes no serviço de streaming.
A colunista aponta que os dois artistas estariam sofrendo boicote deliberado, com base em preferências políticas, o que configuraria uma forma de censura cultural e ideológica.
Spotify não confirma acusações
Até o momento, a Spotify Brasil não se pronunciou oficialmente sobre as alegações. Não há confirmação de que exista uma “lista proibida” de artistas dentro da plataforma, nem detalhes sobre eventuais critérios usados para apoiar ou não determinados lançamentos musicais.
A empresa mantém uma equipe de curadores e editores responsáveis por selecionar músicas que entram em playlists oficiais, mas os critérios são internos e não divulgados publicamente.
Impacto e repercussão
A notícia repercutiu entre fãs da dupla e causou forte debate nas redes sociais. Admiradores apontam possível perseguição ideológica, enquanto críticos pedem cautela até que as informações sejam verificadas.
O caso reacende o debate sobre liberdade artística nas plataformas de streaming e o poder de influência das empresas digitais sobre o sucesso comercial dos artistas.

















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