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Petrobras reverte lucro e tem prejuízo de R$ 17,04 bilhões com queda de 70% no lucro liquido

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • 27 de fev.
  • 2 min de leitura

27/02/2025 (10hs12m) A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 36,6 bilhões em 2024, queda de 70,6% em relação ao ano anterior, informou a estatal nesta quarta-feira (26). O resultado veio após a estatal ter registrado, em 2023, o segundo maior lucro líquido de sua história, de R$ 124,6 bilhões ou seja R$ 17,04 bilhões a menos. De acordo com a petroleira, o recuo nos lucros ocorreu por conta da desvalorização do real em relação ao dólar e "por eventos exclusivos, em maior parte sem efeito no caixa da companhia".


“O resultado da Petrobras em 2024 foi impactado principalmente por um item de natureza contábil: a variação cambial em dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior", disse o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores,


São operações financeiras entre empresas do mesmo grupo, que geram efeitos opostos (despesas e receitas em real e dólar) e que, ao final, se equilibram economicamente, afirmou o executivo. Ou seja, houve um descompasso contábil momentâneo causado pela disparada da moeda norte-americana no fim do ano passado.


"A variação cambial nestas transações entra no resultado líquido da holding [controladora] no Brasil e [isso] impactou negativamente o lucro de 2024. Ao mesmo tempo, houve impacto positivo direto no patrimônio”, acrescentou Melgarejo.


A Petrobras informou que, sem isso, o lucro líquido teria sido de R$ 103 bilhões. No quarto trimestre de 2024, período de forte valorização do dólar em relação ao real, a empresa contabilizou um prejuízo líquido R$ 17 bilhões, ante lucro líquido de R$ 31 bilhões no mesmo período do ano anterior.


Ao justificar os resultados, a Petrobras também mencionou o ambiente externo, marcado pela redução de 2% no barril do petróleo e pela queda de 39% nas margens do diesel.

"Outro fator que afetou o resultado anual foi a adesão da Petrobras, em junho de 2024, ao edital de contencioso tributário", informou, em nota, a petroleira.


O Conselho de Administração da estatal aprovou, no dia 17 de junho, a adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária envolvendo a empresa e a União. À época, a companhia previa um impacto de R$ 11 bilhões no lucro do segundo trimestre.


A disputa se referia a alguns tributos que, segundo a União, não foram pagos como deveriam ter sido entre os anos de 2008 e 2013: Cide e PIS/ Cofins. O total do contencioso era de R$ 44 bilhões, mas a Petrobras obteve um desconto de 65% para aderir ao acordo e pagar a dívida — valor que ficou em R$ 19 bilhões.


"Esta transação tributária, destaco, tem repercussão amplamente positiva para a Petrobras sob as perspectivas de mitigação de riscos e de desembolsos de caixa", disse a presidente da companhia, Magda Chambriard, no balanço de resultados.


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