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Caiado determina auditoria no Ipasgo, mas garante atendimento integral aos usuários

20/09/2021 (10hs31m) - Após apresentar um crescimento de gasto com a rede credenciada em 29,8%, com custo previsto de R$ 1,7 bilhão em 2021, o governador Ronaldo Caiado nomeou, nesta segunda-feira (20/09), uma força-tarefa para gerir o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo). A equipe será coordenada pelo secretário Ismael Alexandrino, que acumulará a função de presidente do órgão, bem como de secretário de Estado da Saúde (SES). Também farão parte do grupo os titulares da Secretaria de Segurança Pública, Rodney Miranda; Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima; e da Controladoria-Geral do Estado, Henrique Ziller.


O governador anunciou auditoria em todas as faturas apresentadas por prestadores e garantiu aos usuários a continuidade integral dos atendimentos. “Quero tranquilizar todos os usuários do Ipasgo. Não terá nenhum corte de exame, procedimento ou tratamento, de maneira alguma. O que não podemos deixar acontecer é que um aumento não seja explicado”, garantiu.


Ao se dirigir aos usuários do plano de saúde, Caiado pediu desculpas com relação à implantação das cotas. “Na semana passada, (os beneficiários do Ipasgo) passaram por esse constrangimento. Quero dizer que nada disso vai ocorrer. Todos os procedimentos serão mantidos, mas as faturas dos hospitais credenciados, consultórios, laboratórios terão que, ao invés de receber pela fatura apresentada, serão remunerados pelo que foi auditado, fiscalizado e levantado”, frisou.


Ao explicar a auditoria nas contas, o governador disse que não é possível permitir que todo pagamento que o prestador apresente seja feito sem passar por auditoria. Isso porque, de forma atípica, a projeção de gastos do Instituto, até agosto de 2021, chega a R$ 1,796 bilhão, um aumento de 29,8% em relação a 2020, quando as despesas ficaram em R$ 1,384 bilhão.


Ele fez questão de esclarecer que a auditoria é necessária para que o instituto não vivencie situação semelhante a 2019, quando duas operações identificaram o desvio de R$ 70 milhões na operação Metástase e Backdor. “Vocês se lembram que teve o caso de um paciente, em que lançaram 200 exames de hemograma no mesmo dia no nome dele. A preocupação do governo é: um gasto sai do patamar previsível, de imediato se intensifica os mecanismos de levantar o porquê e buscar um esclarecimento do fato”, frisou Caiado.


Mesmo com a auditoria, o novo presidente interino do Ipasgo, Ismael Alexandrino, disse que os atendimentos seguirão a rotina anterior à implantação das cotas. “Nossa orientação é que teremos agendamento tal qual estava acontecendo antes daquele anúncio de corte. Obviamente nosso foco será o usuário”, afirmou Ismael. “Temos dois grandes desafios: atender o usuário com qualidade e equilibrar o aspecto financeiro para não atrasar o pagamento com prestador do serviço. Essa equação será buscada por nós”, completou.



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