Pastor de calcinha já foi acusado de aplicar golpe em formandos de Direito em Goiânia
- Folha de Jaraguá
- há 3 dias
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18/08/2025 (11hs49m) - De acordo com o Jornal Metrópoles, o autodeclarado bispo do Ministério Poder e Milagres, pastor evangélico Eduardo Costa — que viralizou nos últimos dias após ser flagrado de calcinha e peruca loira em um estacionamento próximo a um bar em Goiânia — já esteve envolvido em outra polêmica no passado.
Servidor público do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e cerimonialista conhecido na capital, Costa foi acusado por formandos de Direito da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), em 2006, de aplicar um golpe que frustrou os planos da festa de formatura da turma.
Acusações dos formandos
Na época, a festa foi orçada em R$ 460 mil. Os estudantes alegam que pagaram parcelas mensais de R$ 300 durante cerca de dois anos. Porém, às vésperas da celebração, precisaram desembolsar valores adicionais devido a descumprimentos contratuais por parte do cerimonialista.
Um dos formandos, que pediu para não ser identificado, relatou ao Metrópoles a decepção:
“Pagamos para ter uma formatura dos sonhos. Queríamos cascata de camarão e serviram macarrão. Esperávamos uma passarela giratória na colação de grau, mas não aconteceu. Meus familiares nem me viram no palco. A festa ocorreu, mas sem os requintes pelos quais pagamos”, disse.
Cheques sem fundo e quebra de contrato
Segundo os relatos, Eduardo Costa emitia cheques próprios e sem fundo para o pagamento de fornecedores, o que causou uma série de problemas na realização do evento. Apesar das denúncias terem chegado a jornais locais, o pastor garantia à época que as comemorações seriam realizadas.
Os formandos também reclamavam da postura intransigente do cerimonialista, que se recusava a dialogar com a comissão de formatura e não prestava contas sobre as definições da festa.
