“No meio do pitiú!”: pescadores capturam milhares de pacus em cena impressionante no interior do Amazonas
- Folha de Jaraguá

- 15 de out.
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15/10/2025 (13hs53m) - Um vídeo gravado no interior do Amazonas tem viralizado nas redes sociais ao mostrar uma pesca impressionante de milhares de pacus, deixando internautas admirados com a cena. As imagens, registradas às margens de um rio da região — possivelmente o rio Purus —, mostram pescadores cercados por uma verdadeira multidão de peixes, em um episódio descrito por muitos como “um mar de pacus”.
Em determinado momento, um dos homens chega a mergulhar “no meio do pitiú”, expressão popular na Amazônia usada para se referir ao forte cheiro de peixe e, neste caso, à quantidade surpreendente de animais reunidos. O vídeo mostra ainda os trabalhadores retirando dezenas de peixes da água em poucos minutos, enquanto brincadeiras e risadas dão o tom da cena.
De acordo com moradores da região, o fenômeno costuma acontecer durante o período de vazante dos rios amazônicos, quando o nível da água baixa e os peixes acabam ficando concentrados em áreas menores, como igarapés e lagoas. Esse comportamento facilita a pesca e é bastante conhecido entre comunidades ribeirinhas.
Espécie e impacto ambiental
O pacu é um peixe típico dos rios amazônicos e de outras bacias sul-americanas. Pertence à família Serrasalmidae, a mesma das piranhas, mas tem hábitos diferentes — alimentando-se principalmente de frutos, sementes e matéria orgânica.
Especialistas, no entanto, alertam que capturas em grande escala podem representar risco ao equilíbrio ambiental, especialmente se realizadas fora das normas de pesca ou durante o período de defeso, quando as espécies se reproduzem. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e os órgãos estaduais são responsáveis por fiscalizar e coibir práticas consideradas predatórias.
Repercussão nas redes
As imagens circularam amplamente em perfis de Instagram e plataformas de vídeos, gerando milhares de comentários. Enquanto muitos internautas ficaram impressionados com a fartura da pescaria, outros levantaram questionamentos sobre a sustentabilidade da atividade e a necessidade de maior fiscalização para evitar a exploração excessiva dos recursos naturais da Amazônia.

















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