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Modelos denunciam prejuízo de R$ 100 mil após cancelamento de concurso de miss em Goiás

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • 8 de mai.
  • 2 min de leitura

07/05/2025 (09hs47m) - Um grupo de 16 modelos registrou ocorrência na Polícia Civil por crime de estelionato após o cancelamento de um concurso de miss em Goiás. Elas afirmaram, em entrevista à TV Anhanguera, que sofreram um prejuízo conjunto de mais de R$ 100 mil para participar do concurso, em formato de reallity show, dentre taxas, despesas e até procedimentos estéticos.


As participantes foram informadas do cancelamento do evento por meio de mensagem da organização, apontando motivos de força maior e falta de apoio dos órgãos públicos municipais e estaduais para a não realização do evento, além de dificuldades em estabelecer parcerias que valorizassem o projeto de forma profissional.


A modelo Victoria Santos contou que chegou a desconfiar que algo não estava correndo bem.


"Quando ele mandou a mensagem cancelando e sumiu, para mim, já estava escrito. Eu já tinha desconfiado alguns dias antes, mas eu falei, não é possível que já chegamos até aqui para acontecer isso e aconteceu”, pontuou.


Sonho de ser miss


A candidata Renata Jorlene ia participar do concurso pela primeira vez, mas se frustrou com o cancelamento do evento.


“Inclusive eu desembolsei muito dinheiro, não sei o quanto as meninas também, dinheiro que eu nem poderia gastar, para no final ocorrer isso”, afirmou.


De acordo com Renata, ela não teve gastos com a inscrição, diferente de outras concorrentes, mas fez investimentos em vestuário, produtos de beleza, ensaio de passarela e transporte. Ela gastou cerca de R$1 mil.


“A gente fica muito triste, porque é um sonho. A gente sonha com isso há muito tempo, chega nesse ponto e não realiza. A gente fica muito frustrada”, destacou Theylla Kaline, que gastou mais de R$ 5 mil com harmonização facial e outros procedimentos.


Registro na polícia

O delegado Emerson Oliveira, da 13ª Delegacia de Polícia, confirmou o registro da ocorrência, mas explicou que no crime de estelionato é necessária a assinatura de uma representação e documentos comprobatórios para a continuidade da investigação, em um prazo de seis meses.


“Neste tipo de crime a polícia atua após a vítima vir à delegacia para assinar uma representação para dar início à investigação e apresentar documentos que comprovam o fato, o que não ocorreu até o presente momento”, ressaltou Emerson.


O advogado das candidatas informou que medidas cabíveis estão sendo tomadas.


Emerson ainda enfatizou que se existir contrato firmado entre as partes em relação ao concurso, “pode ser que o fato não seja crime”, mas que possa ser discutido na esfera cível, por meio de uma ação, como por exemplo, de reparação de danos materiais ou morais. Via g1 Goiás


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