Madrasta apresenta contradição sobre morte de garoto de 07 anos em Goianésia
16/02/2022 (13hs31m) - Na quarta-feira, 16, uma criança de 07 anos deu entrada no Hospital Municipal de Goianésia, já sem sinais vitais. Ela foi levada à unidade de saúde pelo pai e a madrasta, que disseram, que durante o trajeto até o hospital a criança ainda estava conversando, no entanto, o pequeno, já teria dado entrada no hospital apresentando rigidez cadavérica.
Identificado como Davi Luis Rodrigues Rosa, a vítima deu entrada no hospital municipal, por volta das 03h00, com hematomas no pé esquerdo, abaulamento em região do crânio, possível fratura em na costela à direta, hematomas no olho direito, abdômen rígido e escoriações nas costas, além de saída de secreção fecalóide (vômito que cheira a matérias fecais) pela boca.
Após tomar ciência do fato, policiais militares deslocaram até o hospital e conversaram com o casal, separadamente. Tanto o pai, quanto a madrasta apresentaram versões diferentes, no entanto, quando soube, de fato, que a criança havia morrido, a mulher, de 25 anos, relatou que na segunda-feira, 14, quase na hora do almoço havia agredido o enteado com um empurrão, fazendo com que ele se chocasse contra a parede, e em seguida lhe desferiu dois chutes na região abdominal. A mulher também teria mudado a versão de que a criança estaria falando a caminho do hospital.
A delegada que apura o caso, Ana Carolina, informou ao Portal Meganésia que irá aguardar o laudo do IML para definir quais os próximos passos serão tomados.
“A gente vai ouvir testemunhas, familiares, o pai, e verificar o que de fato aconteceu. A gente já tem alguns indícios pelo relatório médico do hospital, mas assim, o laudo do IML, eles vão fazer necrópsia, ver lesões internas. Então eu vou ter mais elementos pra definir até que tipo de crime que ela cometeu... se o pai não cometeu junto”, exclareceu.
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