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Hackers desviam R$ 420 milhões via Pix em ataque à Sinqia; Banco Central bloqueia R$ 350 milhões

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

01/09/2025 (08hs16m) - A empresa brasileira Sinqia, fornecedora de infraestrutura para operações financeiras, confirmou nesta sexta-feira (30) ter sido alvo de um ataque cibernético que resultou no desvio de aproximadamente R$ 420 milhões por meio do sistema Pix.


O episódio acendeu um alerta sobre a segurança da cadeia tecnológica que sustenta o sistema de pagamentos instantâneos no Brasil e afetou um número limitado de instituições financeiras.


Instituições atingidas


Entre as mais impactadas, estão:

• HSBC Brasil, que registrou perdas de cerca de R$ 380 milhões;

• Artta, sociedade de crédito direto, com prejuízo estimado em R$ 40 milhões.


Segundo a Sinqia, R$ 350 milhões já foram recuperados por meio de bloqueios e rastreamento de transferências realizados em conjunto com o Banco Central e instituições parceiras.


Detecção e resposta


O ataque foi identificado na madrugada de sexta-feira (29), quando atividades suspeitas foram notadas no ambiente Pix. Como medida imediata, a Sinqia isolou o sistema afetado e desconectou suas operações do Banco Central, o que interrompeu temporariamente as transferências.


A empresa informou que está reconstruindo o ambiente comprometido, com novos mecanismos de segurança e monitoramento reforçado, e que o retorno só ocorrerá após aprovação expressa do Banco Central.


Dados pessoais e continuidade de serviços


Em nota, a Sinqia afirmou que não há evidências de vazamento de dados pessoais de clientes e que as demais operações seguem funcionando normalmente.


Investigação policial


A Polícia Federal foi acionada e abriu investigação para apurar a autoria e os métodos utilizados no ataque, considerado um dos maiores já registrados contra empresas que integram a infraestrutura do sistema financeiro nacional.


Contexto: segurança no Pix


O caso lembra o ataque registrado em julho contra outra fornecedora de tecnologia, a C&M Software, que resultou em perdas próximas a R$ 1 bilhão. Especialistas alertam que hackers têm explorado a vulnerabilidade de empresas intermediárias que fazem a conexão entre bancos e o Pix, e não diretamente a estrutura central do sistema do Banco Central.


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