Criminoso Pedro Bó, ligado ao PCC e condenado pelo assalto ao Banco Central, morre em confronto com a PM em Anápolis

23/11/2025 (11hs43m) - O criminoso José Almeida Santana, conhecido como Pedro Bó, morreu no último sábado (22) após um confronto intenso com equipes da Polícia Militar de Goiás no bairro Nossa Senhora D’Abadia, em Anápolis. Considerado um dos bandidos mais perigosos do país, ele era integrante da alta cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) e cumpria pena por participação no histórico assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005, quando criminosos desviaram mais de R$ 160 milhões por meio de um túnel construído especialmente para o crime.

A tentativa de abordagem ocorreu nas proximidades do CEPMG Gabriel Issa, quando equipes da CPE, do Tático do 4º BPM e do GRAER, com apoio de um helicóptero, identificaram o criminoso. Ao receber voz de parada, Pedro Bó reagiu e abriu fogo contra os militares, iniciando uma troca de tiros.

Baleado, ele recebeu atendimento imediato do SAMU, mas não resistiu aos ferimentos.

Além do assalto ao Banco Central, Pedro Bó era apontado como financiador de ataques a carros-fortes e agências bancárias no estilo conhecido como “Novo Cangaço”, método que utiliza explosivos e armamento pesado para dominar cidades inteiras durante ações criminosas.

Ele também era investigado por tráfico internacional de drogas, com destino a países da Europa e da África Ocidental, além de envolvimento em roubos, sequestros e outras ações violentas em diversos estados brasileiros.

Segundo a Polícia Militar, a morte de Pedro Bó representa um duro golpe contra o crime organizado nacional, especialmente contra setores do PCC com atuação interestadual. O criminoso era considerado uma peça estratégica na engrenagem financeira da facção.

A ocorrência reforça o compromisso das forças de segurança no combate a criminosos de alta periculosidade que atuam em Goiás e em outras regiões do país, protegendo a população e garantindo repressão firme contra quadrilhas armadas e estruturadas.

A polícia segue investigando possíveis conexões e desdobramentos da atuação de Pedro Bó em território goiano.