Comandante da PM conforta filhos de sargento do BOPE e chama policial de herói
- Folha de Jaraguá

- há 4 dias
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31/10/2025 (15hs32m) - O sepultamento do sargento Heber Carvalho da Fonseca, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), foi marcado por forte comoção e homenagens nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro. O policial morreu durante a Operação Contenção, uma das maiores ações já realizadas no combate ao crime organizado nos complexos da Penha e do Alemão.
Homenagem emocionante
Durante a cerimônia, o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, confortou os filhos do sargento e prestou uma homenagem emocionada ao policial.
“Que o pai de vocês seja um exemplo para a gente. Ele é um herói, e jamais será esquecido”, declarou o oficial, diante de familiares e colegas de farda.
O gesto de solidariedade do comandante sensibilizou todos os presentes, simbolizando o reconhecimento da corporação ao sacrifício do militar, que perdeu a vida em serviço.
O herói do BOPE
Heber Carvalho da Fonseca tinha 39 anos e era especialista em tiro de precisão. Ingressou na Polícia Militar em 2011 e sempre atuou em operações de alto risco. Ele foi um dos policiais atingidos durante os intensos confrontos da Operação Contenção, que mobilizou mais de 2.500 agentes e visava o enfrentamento direto ao Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do país.
O sargento era descrito por colegas como um profissional dedicado, corajoso e comprometido com a segurança da população. Sua morte provocou grande comoção dentro e fora da corporação.
Repercussão e reconhecimento
Nas redes sociais, diversas autoridades, entidades e cidadãos manifestaram solidariedade à família e destacaram a importância do trabalho dos policiais que arriscam a vida diariamente no combate ao crime.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro afirmou, em nota, que o sargento Heber “honrou com bravura o juramento de proteger e servir, tornando-se um exemplo para toda a tropa”.
Contexto da operação
A Operação Contenção foi deflagrada em resposta à escalada da violência e à presença de criminosos fortemente armados nos complexos da Penha e do Alemão. A ação, que resultou em dezenas de prisões e apreensões de fuzis, também teve o objetivo de enfraquecer o poder da facção Comando Vermelho na região.
Apesar dos resultados operacionais, a operação foi uma das mais letais já registradas no estado, reacendendo o debate sobre segurança pública, o risco enfrentado por agentes em campo e a necessidade de estratégias mais seguras para ambos os lados.

















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