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Governo chinês não define prazo para retomar importações de carne do Brasil

01/10/2021 (10hs04m) - O governo chinês não deu um prazo para retomar as importações de carne do Brasil, informou a embaixada brasileira em Pequim. Segundo a entidade, a negociação está dependendo da análise técnica das informações sobre os casos de vaca louca identificados em 4 de setembro.

Na ocasião, as exportações foram suspensas devido ao protocolo firmado entre os dois países, que determina essa ação quando a doença é identificada.


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento explicou que o protocolo não define os passos para a retomada das transações, cabendo à China a decisão. Entre os temas em discussão com o país, está a revisão deste procedimento, informou a pasta.

Após 25 dias da suspensão, o Brasil enfrenta dificuldades para agendar uma reunião técnica com as autoridades chinesas. O Ministério da Agricultura diz que já encaminhou a solicitação, mas o outro país alega que ainda está analisando os dados enviados.

A China é o principal destino da carne brasileira, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Os dois casos do mal da vaca louca identificados pelo Ministério da Agricultura ocorreram no início do mês em Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT).


Ambos se tratam da contaminação atípica, que ocorre por uma mutação genética e, portanto, não indica infecção de todo o rebanho.


A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que foi notificada pelo Ministério da Agricultura, concluiu que eles não representam risco para a cadeia de produção bovina do país.

Os casos não fizeram com que o Brasil perdesse a classificação como país de risco insignificante para a doença.

A doença


A enfermidade é fatal e acomete bovinos adultos de idade mais avançada, provocando a degeneração do sistema nervoso. Como consequência, uma vaca que, a princípio, era calma e de fácil manejo, por exemplo, se torna agressiva, daí o apelido do distúrbio.

Humanos também podem ser infectados quando consomem carnes de animais enfermos ou também por meio da mutação.


Em 20 anos de monitoramento da doença, o Brasil nunca identificou a forma mais tradicional, que é quando o animal é contaminado por causa de sua alimentação, diz Vanessa Felipe de Souza Médica-Veterinária, Virologista, Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte.



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