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Caminhoneiro se surpreende ao filmar maior espécie de tatu do mundo em Porangatu

29/01/2024 (06hs59m) - Um tatu-canastra gigante foi filmado em uma mata, em Porangatu, no norte do estado. O caminhoneiro Glenio Wnias Araújo contou que da estrada já conseguiu avistar o animal e desceu para gravar.



Glenio trabalha com transporte de caminhão e contou que o tatu estava na estrada da arara, uma vicinal que fica no sentido da vila conhecida com Carpol. Segundo ele, foi a primeira vez que viu essa espécie de tatu e não imaginava que tinha deles na região.


Avistei ele de longe no meio da estrada e parei pra filmar", contou Glenio. Nas imagens é possível ver que ele chega bem perto do animal, que corre e se esconde na mata.


De perto Glenio acredita que animal tenha aproximadamente um metro e meio. O caminhoneiro disse ainda que não ficou com medo, porque sabia que o tatu ia correr para se defender. Ainda segundo o trabalhador, muitas pessoas estão procurando ele e pedindo o vídeo do tatu gigante. Em um dos perfis que postaram o vídeo do tatu, até a última atualização da matéria já tinha mais de 78 mil visualizações.


A bióloga Luana Rodrigues Borboleta, que é médica veterinária da prefeitura de Goiânia e professora de animais silvestres da Universidade Estadual de Goiás (UEG), destacou que o tatu-canastra, registrado por Glenio, é a maior espécie de tatus das américas.


O animal é um mamífero que tem mais de um metro de comprimento e cerca de 20 quilos. Entre as características da espécie estão as duas faixas no corpo e a cabeça mais clara e o dorso em tom mais escuro.


Há pouco tempo estava na lista de animais ameaçados de extinção. Atualmente é considerado vulnerável e uma das mais ameaçadas", explicou a bióloga. Uma das razões para o risco de extinção, segundo Luana, é a caça pelo consumo da carne e a destruição do habitat natural.


Luana disse também que os tatus preferem áreas mais abertas como o Cerrado, e são animais que se escondem muito bem, por isso é difícil ver exemplares em zoológicos, por exemplo. "Eles não se adaptam a esses ambientes", explicou.

"Eles se alimentam de larvas de cupins, formigas, carne e animais em estado de putrefação ou decomposição", completou.


Alerta para a saúde


A bióloga alertou para o risco de consumo da carne desse animal por ele ser fonte de infecção da bactéria que causa a lepra. Segundo ela, já tiveram casos no Brasil de lepra associada ao consumo de carne desses tatus.


"A caça de animais silvestres é perigosa porque são animais que têm contato com diversos agentes e que colocam em risco a saúde das pessoas que estão consumindo", disse Luana. Via O Popular




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