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Promotor investiga empréstimo feito para a Indústria de Polpa de Jaraguá junto a CONAB


O Presidente da Cooper Familiar, o ex-vereador do PT, Geraldo de Deus, prestou depoimento ao Ministério Público de Jaraguá, na condição de investigado. Ele não tinha a obrigação de falar, mas preferiu dar a sua versão, sobre o sumiço dos maquinários da Indústria de Polpa de Frutas. O promotor de justiça, Everaldo Sebastião de Souza investiga denúncia de cooperados e funcionários de que os maquinários foram vendidos de forma ilegal.

Ao promotor, Geraldo de Deus, disse que uma empilhadeira e uma empacotadeira teriam sido emprestadas a um empresário de Anápolis. Mesmo assim, segundo o promotor configura irregularidade. “Essas máquinas jamais poderiam sair da sede da cooperativa. Nós já orientamos que ele busque essas máquinas imediatamente. Se não conseguir trazer, ele irá responder criminalmente, como também terá que ressarcir à cooperativa” explicou.

Outras máquinas, como um ar condicionado, o presidente da Cooper Familiar, afirma que foram furtadas. Geraldo de Deus confirmou ao promotor, que a indústria nunca funcionou, mas que durante um período comprou polpas de frutas em Anápolis e revendeu para escolas em Jaraguá. O presidente também reconheceu que há dividas geradas em sua gestão e de outros presidentes, com pessoas da cidade e produtores rurais.

Geraldo de Deus, disse ao promotor que há outras pessoas envolvidas, no entanto o representante do Ministério Público preferiu não tornar público esses nomes por enquanto. “Vamos intensificar as investigações para que não haja nenhuma injustiça. Mas o fato, é que ele assumiu a responsabilidade pelo gerenciamento da cooperativa” comentou.

Everaldo Sebastião de Souza, disse que a compra de polpa frutas em outras cidades com a venda, visando lucro, como foi praticado, é irregular. “O propósito da indústria e da cooperativa era comprar as frutas dos pequenos produtores rurais, processar e vendar e não intermediar, comprando de outras empresas e revendendo” argumentou.

PREFEITURA

O promotor disse que irá notificar a prefeitura, para que o município assuma a responsabilidade sobre a indústria de polpa de frutas, ficando sob sua tutela todos os maquinários. “A prefeitura terá de abrir um edital, para que outra cooperativa possa colocar a indústria para funcionar” adiantou.

CONAB O Ministério Público também irá investigar um repasse de mais de 130 mil reais feitos a cooperativa pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) ligado ao Ministério da Agricultura. “Foi feito um empréstimo em nome da cooperativa, que teria sido gasto na estrutura da indústria e é uma questão que nós também vamos ter que averiguar. Se de fato foi empregado algum dinheiro lá. E porque ainda existe uma divida com a CONAB entorno de 90 mil reais” afirmou.

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