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Decisão liminar passa a proibir acesso a Serra de Jaraguá e a prática do vôo livre


Acatando pedido do Ministério Público, a justiça concedeu decisão liminar proibindo a entrada de pessoas no Parque Estadual da Serra de Jaraguá, bem como a realização de eventos, inclusive a decolagem da rampa de parapente.

O Juiz Liciomar Fernandes disse ao repórter Dude Bill, que acesso ao Parque Ecológico Estadual da Serra de Jaraguá, precisa ser autorizado ou pelo estado ou pelo município. Porém esse controle não existe e está havendo depredação e a poluição do patrimônio público.

O promotor de justiça, Everaldo Sebastião de Souza também pediu na ação civil pública a suspensão de vôos amadores com decolagem da Serra de Jaraguá. Para ocorrer, por exemplo, competições como o XCerrado o estado precisará autorizar o evento.

Uma das situações apontadas pelo Ministério Público é o fato de que vôos amadores já fizeram várias vítimas, ocorrendo inclusive mortes. Diante desses casos, o Estado está pagando indenizações às famílias.

Até mesmo missas campais que eram realizadas na serra, estão proibidas até segunda ordem. Mesmo com a proibição, no final de semana inúmeras pessoas continuaram frequentando o parque para atividades esportivas e recreação.

REAÇÃO

Nas redes sociais, pilotos que usam a rampa da Serra de Jaraguá para treinar, reclamaram que a cidade já não tem quase nada e que a decisão poderá ser o fim de uma das poucas coisas que dão projeção positiva a Jaraguá em nível nacional e até internacional. Eles esperam que alguma coisa seja feita, para que o esporte não acabe no município.

De acordo com um ex-diretor do Goiases Parapente Clube, entidade que cuida do campeonato de vôo livre, cerca de 2 mil pessoas por ano frequentam o Parque Estadual da Serra de Jaraguá, para saltar de parapente. A rampa de Jaraguá tem o maior número de decolagem do Brasil, registrados na XCBrasil, com um baixíssimo índice de acidente. Vários campeões nacionais e mundiais recomendam a Serra de Jaraguá.

Sem o parapente, a turismo no município tende a enfraquecer ainda mais, já que esses pilotos, muitos deles policiais, desembargadores, empresários, comerciantes e profissionais liberais que amam o vôo livre vão acabar indo para outros estados, se a decisão liminar permanecer. “É um sentimento de tristeza muito grande” disse um piloto.

O ex-diretor do Goiases Parapente Clube, disse que a entidade atua dentro da legalidade e irá pedir para que o Estado agilize as licenças, uma vez que toda a documentação já foi protocolada na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Recursos Hidricos.

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