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Fundos da Prefeitura de Jaraguá estão sob a investigação dos vereadores e do MP


Vereadores de oposição e o Ministério Público estão questionando possíveis movimentações atípicas com os recursos dos Fundos Municipais de Meio Ambiente e Agricultura. De acordo com o vereador Leirso Cordeiro (PSB), os relatórios enviados pela prefeitura após solicitação do vereador Breno Leite (DEM), não esclarecem de forma cabal as dúvidas. “Inclusive vamos fazer uma nova solicitação, para termos acesso a atas das reuniões e ainda dos extratos bancários de 2017, porque não sabemos qual o saldo deixado pela gestão anterior” frisou. A uma série transferências bancárias estranhas ao ordenamento dos fundos sendo checadas.

Consta de um relatório que está sendo analisado pelo Ministério Público as transferências de valores. “No fundo da agricultura havia um saldo de 5 mil reais, depois esse saldo foi a quase 80 mil reais no mês de agosto e depois esse saldo foi zerado por transferências. E agora o fundo da agricultura não tem recursos” disse Leirso Cordeiro.

Segundo o vereador, em depoimento ao Ministério Público, Antônio Menezes Subsecretário de Meio Ambiente relatou que não houve autorizou do conselho, através dele. “Consta no ofício que nos recebemos, que o Secretário de Finanças (a época) fazia essas movimentações” frisou. Leirso Cordeiro disse que o acesso às atas das reuniões dos conselhos é fundamental para que não se cometa injustiça.

No Fundo do Meio Ambiente, os extratos demonstram aplicações de recursos em Renda Fixa em curto prazo. “No entanto não têm no extrato os valores que essa aplicação rendeu ou se as retiradas eram feitas automaticamente. Queremos saber onde esse dinheiro pode ter sido colocado. Lembro que essas movimentações só podem ocorrer com autorização do conselho” questionou. O vereador salienta que essas transferências bancárias ocorreram há vários meses e talvez o atual Secretário de Finanças, Wilson Martins nem tenha conhecimento.

Vale a pena lembrar que Silvano Martins deixou o cargo de Secretário Municipal de Finanças, horas antes de prestar depoimento a câmara municipal no início desde ano, assim derrubando a sua convocação.

Leirso Cordeiro deixou claro que se nas atas não constar as autorizações para as movimentações financeiras, pode ter ocorrido crimes, mas por hora ele quer concluir as investigações. “O que nos chama a atenção é número de transferências que ocorreram. E em algumas situações nos vimos o retorno do dinheiro para a conta. Só que esse dinheiro não pode ser emprestado” concluiu.

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