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Polícia de Goianésia desmantela esquema criminoso que movimentou quase R$ 2 mi

20/07/2024 (11hs21m) - A Polícia Civil, por meio do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais-Goianésia, com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso, desmantelou um esquema sofisticado de estelionato, trazendo à tona a complexidade das fraudes eletrônicas cometidas por uma família especializada em aplicar golpes.


Após meses de investigação, a Polícia Civil identificou os autores e também descobriu que marido e mulher são investigados em vários estados do país por crimes semelhantes. Segundo o apurados pela polícia, a família movimentou quase R$ 2 milhões em transações bancárias em um curto período de tempo.


O caso começou em 2022, quando uma vítima de Goianésia-Go negociou a compra de gado com um suposto vendedor. Após a negociação, a vítima foi instruída a realizar duas transferências bancárias que totalizaram R$ 170 mil.


Após efetuar os pagamentos, a vítima dirigiu-se à propriedade para embarcar os animais, mas foi informado que o pagamento não havia sido efetivado e que não poderia levar o gado. Percebendo que havia sido enganada, a vítima registrou a ocorrência de estelionato na delegacia.


Diante desse cenário, a Polícia Civil iniciou as investigações e, com o apoio essencial da Polícia Civil de Mato Grosso, representou por medidas cautelares. Através dessas diligências, constatou-se que a autora que recebeu grande parte dos valores ilícitos, apesar de afirmar ser viúva, aposentada e de simples condição financeira, possui seis veículos novos e seminovos em seu nome, reforçando as suspeitas de sua participação ativa no esquema criminoso.


A quebra de sigilo bancário revelou que, no dia em que foi realizada a transferência, um dos investigados fragmentou os valores para as contas de diversos “laranjas”. Constatou-se que uma das contas utilizadas era de uma mulher de 42 anos apontada como a principal operadora das contas bancárias envolvidas. Além disso, a investigada possui um histórico criminal extenso com diversos registros de estelionato em várias unidades federativas.


Em continuidade das investigações, identificou-se que o filho e a própria mãe da investigada se beneficiaram dos valores ilícitos e que toda a família estava envolvida nos golpes e na lavagem de dinheiro, recebendo então a operação o nome de Clã Criminoso.


Diante desse cenário, a autoridade policial concluiu que os fatos demonstram um esquema organizado de estelionato, com transferência de grandes quantias de dinheiro entre os envolvidos, visando ocultar a origem ilícita dos valores e dificultar a rastreabilidade das transações. Com base nas investigações, foi pedida a prisão da investigada e busca e apreensão nas residências dos demais familiares. A autora e chefe da associação criminosa, com diversas passagens pelo crime de estelionato e outros, foi presa na cidade de Cuiabá (MT) pela equipe Gepatri e Derfva e está à disposição do judiciário.


O apoio da Polícia Civil de Mato Grosso foi fundamental para o andamento das investigações, demonstrando a importância da colaboração entre as diferentes unidades policiais para o combate eficaz ao crime organizado.



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