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Pirenópolis: Cavaleiro é expulso das Cavalhadas após dar argola para ex-candidata a prefeita

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • 16 de jun.
  • 3 min de leitura

14/06/2025 (13hs17m) - Um cavaleiro foi expulso das Cavalhadas de Pirenópolis após entregar uma argola — item que representa honra e habilidade na encenação — para a ex-candidata a prefeita da cidade, Ynâe Siqueira (UB). O Instituto Cultural Cavalhadas de Pirenópolis, entendeu o ato de Paulo Geovane de Oliveira como uma manifestação de cunho político, o que fere o regimento interno da organização, e ele não faz mais parte do quadro de participantes da festa.


O comunicado destaca que a atitude do cavaleiro gerou vaias imediatas do público presente. “A Cavalhada é uma manifestação cultural e religiosa, com caráter apartidário. Ao longo de seus 199 anos, manteve-se acima de interesses políticos, sendo sustentada pelo povo pirenopolino, independentemente de partidos ou governos”, afirma a nota.


A decisão foi unânime entre Reis, Embaixadores e demais cavaleiros dos Castelos Cristão e Mouro, que consideraram que o ato viola os princípios que sustentam a tradição. “A Cavalhada não é palco político, é expressão de tradição, união e fé”, reforça o texto.


O Instituto afirma que essa não foi a primeira vez que Paulo Geovane realizou atos com conotação política utilizando o evento. “Em outras ocasiões, ele já usou a estrutura e os símbolos da Cavalhada para promover interesses partidários, descumprindo o compromisso de neutralidade que se espera de todos”, pontuou.


A expulsão do cavaleiro das Cavalhadas de Pirenópolis provocou indignação da própria Ynâe, que publicou uma carta de repúdio. “Outros políticos também receberam argolinhas e nenhum cavaleiro foi afastado. Isso é autoritário e antidemocrático”, criticou.


A ex-candidata a prefeita saiu em defesa do cavaleiro expulso das Cavalhadas de Pirenópolis. “Ele não cometeu crime, não desrespeitou ninguém, não feriu a tradição. Apenas expressou apoio a mim — uma mulher pública, ex-vereadora, que luta por Pirenópolis”, declarou.


Ela também afirmou que a decisão foi uma tentativa de “silenciar uma opinião” e disse que vai lutar para reverter o afastamento. Já o Instituto reiterou que a expulsão não foi motivada pela entrega da argola, mas pelo uso do microfone em um momento solene para fins de promoção política. Nota do Instituto Cavalhadas de Pirenópolis


O INSTITUTO CULTURAL CAVALHADAS DE PIRENÓPOLIS, juntamente com os representantes dos Castelos Cristão e Mouro, sob a liderança dos Reis e Embaixadores, vem a público informar que o senhor Paulo Geovane de Oliveira, não integra mais o quadro de cavaleiros das Cavalhadas de Pirenópolis-GO.


A decisão foi tomada de forma unânime pelos Reis e Embaixadores, com o apoio de todos os demais cavaleiros, em conformidade com o Estatuto e o Regimento Interno, após a ocorrência de episódio que vai de encontro aos princípios que regem nossa tradição centenária.


Durante determinado momento da Cavalhada, o ex-cavaleiro utilizou-se do microfone para fazer declaração de cunho político partidário, relacionando a entrega simbólica de argolinha a potencial candidato político. Esclarecemos que o ato da entrega de argolinha não é o problema, mas sim o uso político e promocional feito em momento e espaço dedicados à cultura e à fé, de modo que, a manifestação gerou imediata reprovação por parte do público, que reagiu com vaias o espetáculo.


Reforçamos que a Cavalhada é uma manifestação cultural e religiosa, com caráter apartidário. Ao longo de seus 199 anos, manteve-se acima de interesses políticos, sendo sustentada pelo povo pirenopolino, independentemente de partidos, governos ou gestores públicos.


Válido salientar que infelizmente, esta não foi a primeira ocorrência. Já em outras ocasiões, o referido cavaleiro utilizou a estrutura e os símbolos da Cavalhada para promover interesses políticos, em desrespeito ao compromisso de neutralidade que se espera de todos os participantes.


Diante disso, e visando preservar a integridade, o respeito e a seriedade da festa, foi decidido que o senhor Paulo Geovane de Oliveira não poderá mais representar o Castelo Mouro nem participar das encenações entre Mouros e Cristãos.


Reafirmamos nosso compromisso com a fé, a cultura e o povo de Pirenópolis. A Cavalhada não é palco político – é expressão de tradição, união e devoção.


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