Goiás deixa ranking de estados com motoristas mais mal-educados; veja a lista
- Folha de Jaraguá
- 23 de jun.
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20/06/2025 (10hs29m) - A Preply, plataforma portuguesa de ensino de idiomas, reeditou um estudo polêmico. O levantamento avalia a forma como brasileiros e portugueses se comunicam no trânsito; na edição de 2023, Goiânia foi apontada como a capital onde os motoristas são mais mal-educados. Nesta edição, os goianos cederam lugar e não aparecem no top 5.
Os estados brasileiros onde motoristas afirmam presenciar agressões verbais mais frequentemente: São Paulo (36,2%), Rio de Janeiro (20%) e Bahia (6,6%). Ceará e Pernambuco também integram o ranking, com 3,2% cada.
Em Portugal, os distritos apontados como os mais rudes foram Lisboa (44,6%), Porto (28,4%), e Setúbal (3,6%). No Brasil, os estados com motoristas mais gentis são: Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (12,6%), Paraná e Minas Gerais (ambos com 10,8%), e Distrito Federal (9%).
O levantamento mostrou que presenciar agressões verbais no trânsito é uma realidade para 73,6% dos motoristas brasileiros, e 78% dos portugueses. Em ambos os países, 72% dos insultos ouvidos são ofensas diretas (como ser chamado de “idiota” ou “imbecil”). Entre os brasileiros, 48,4% disseram já ter presenciado uma agressão física motivada por desentendimento no trânsito, enquanto 50,1% dos portugueses já passaram pela situação.
Em ambos países a reação mais comum ao se ouvir uma ofensa no trânsito é acalmar a situação. A maioria dos brasileiros (64,4%) e portugueses (60%) disseram evitar qualquer tipo de resposta, e responder de maneira educada e calma corresponde a 19% dos entrevistados no Brasil e em Portugal. Retribuir os xingamentos é o caminho escolhido da minoria.
Metodologia
Para investigar detalhes sobre a comunicação dos brasileiros e portugueses no trânsito, durante o mês de maio, foram entrevistados, de modo remoto, 500 residentes de cada país.
Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 10 questões, que exploraram experiências envolvendo agressão verbal e física, o uso de palavrões nas ruas e estradas e as atitudes que costumam estimular conflitos entre condutores e pedestres. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, onde é possível conferir o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.

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