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Enel é de novo a 3ª pior concessionária de energia elétrica do Brasil

28/03/2022 (10hs06m) - A Enel Distribuição Goiás está novamente classificada entre as piores concessionárias do País. Ranking elaborado e divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostra que a empresa teve o terceiro pior desempenho entre 29 companhias de grande porte avaliadas em 2021. Esta foi a mesma colocação que a antiga Celg Distribuição (Celg D) alcançou com o resultado de 2020. Porém, ocorreu uma piora no indicador de duração das interrupções.


Os goianos ficaram no escuro em média 18,75 horas ante 16,48 horas registradas em 2020. Enquanto isso, o limite estabelecido pelo órgão regulador é de 12,58 horas. Desde 2007, a população convive com a transgressão nesse indicador de qualidade, o que expõe o fato de que muitos passam até dias sem ter energia elétrica. A empresa há 14 anos descumpre o tempo máximo estipulado e isso também explica a presença da companhia desde 2012 nas últimas posições do ranking nacional.


Para se ter ideia, ao longo do ano passado, o cálculo do órgão é de que o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,86% do tempo, na média do Brasil, com 11,84 horas no escuro. Cenário distante mais de seis horas da realidade vivenciada na concessão do grupo italiano em Goiás.


Das empresas de grande porte do País, entre as melhores colocadas no ranking de continuidade, estão a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), em primeiro lugar, seguida pela Energisa Tocantins e pela Energisa Paraíba. A distribuidora que mais evoluiu em 2021 foi a Light (RJ), com um avanço de dez posições. Já a que mais regrediu foi a Equatorial MA, que registrou queda de 20 posições em relação a 2020.


A Enel Distribuição Goiás descumpriu em 2021 metas de melhorias acordadas com o governo federal, o que fez com que o plano de resultados tivesse reprovação antecipada e fosse instaurado mais um procedimento de ação fiscalizadora.


Em nota, a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) informou que para 2022 espera que a empresa cumpra as metas estipuladas, “pois, em caso de descumprimento consecutivo do novo plano de resultados este ano, pode ser instaurado procedimento de caducidade da concessão”



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