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Caiado diz que jamais praticou um ilícito moral ou eleitoral e recebe decisão com tranquilidade

12/12/2023 (08hs50m) - O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou em entrevista coletiva, na tarde desta quarta-feira (11), que recebeu com “tranquilidade” a decisão da Justiça Eleitoral de Goiás que o condenou por abuso de poder político. A decisão também cassou o registro do prefeito eleito de Goiânia Sandro Mabel (União) e da vice-prefeita Claudia Lira (Avante).


“Eu sempre pautei a minha vida política no cumprimento das normas legais e jamais pratiquei um ilícito moral ou eleitoral que possa desabonar a minha trajetória de vida”, afirmou o governador.


Mabel e Caiado foram condenados por abuso de poder político pelo uso do Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, em eventos de apoio à candidatura de Mabel logo após o primeiro turno das eleições municipais deste ano.


Na decisão, a juíza Maria Umbelina Zorzetti destaca que as defesas de Caiado e de Mabel informaram que “não houve pedido explícito de votos para as pessoas que participaram dos eventos”.


Mas a magistrada entendeu que há formas de fazer a ilegalidade de maneira disfarçada e que os políticos fizeram "uso de 'palavras mágicas' para disfarçar o pedido direto de votos".


De forma irônica, durante a coletiva, Caiado se defendeu dizendo que nunca fez curso de mágico e afirmou que promoveu jantares com lideranças políticas para tratar sobre a crise que afeta diversos setores da Prefeitura de Goiânia.


O governador citou outras autoridades que também fizeram campanhas eleitorais e reuniões políticas em sedes do governo, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Lula. Caiado afirma que todos usaram o Palácio da Alvorada para fins políticos, pois, afinal, o local foi, também, onde essas autoridades moraram.


“A então presidente Dilma Rousseff, em 2014, recorreu de uma decisão após usar o Palácio da Alvorada. O ministro Dias Toffoli deu o seguinte parecer: ‘Se a própria utilização da residência oficial no período de campanha, que é próximo das eleições, é lícito, quanto mais em período pretérito. Não vejo aqui qualquer ilicitude”. (...) Mas nós vamos depois para 2022, no segundo turno vocês sabem que eu apoiei o presidente Bolsonaro e lá estive, no Palácio da Alvorada, com mais 80 prefeitos e nós lá fomos levar apoio para o segundo turno e, também, almoçamos lá. Vocês estão vendo agora, em 2024, o Lula gravando todas as matérias pedindo voto para o Boulos dentro do Palácio da Alvorada. Então você não pode ter dois pesos e duas medidas. Aqui é minha residência, eu moro aqui”, afirmou.



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