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Banco Central aumenta os juros pela sétima vez, e Selic vai a 15% ao ano

  • Foto do escritor: Folha de Jaraguá
    Folha de Jaraguá
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura

18/06/2025 (10hs17m) - O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu hoje aumentar pela sétima vez seguida a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, agora em 0,25 ponto percentual: de 14,75% para 15% ao ano, a mais alta desde julho de 2006.


Os juros em patamares elevados freiam a inflação porque mantêm caras as concessões de crédito e financiamento, inibindo o consumo e os investimentos.


Após dois dias de reunião, o Copom divulgou sua decisão sobre a Selic. A taxa foi elevada pela sétima vez consecutiva, atingindo o maior nível desde julho de 2006, quando esteve em 15,25% ao ano.


A elevação de hoje contraria as expectativas da maioria no mercado financeiro. Os analistas consultados semanalmente pelo BC apostaram por seis semanas consecutivas que o aumento os juros se encerraria na reunião de hoje. Das 32 instituições consultadas pela agência Bloomberg, apenas 12 apostavam em alta de 0,25 ponto percentual.


Copom atribuiu parte da alta à "conjuntura" nos Estados Unidos. "O ambiente externo mantém-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos", diz o BC em nota, que também mencionou "a volatilidade de diferentes classes de ativos". "Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de acirramento da tensão geopolítica."


No Brasil, o Comitê menciona a economia aquecida e a inflação fora da meta. "O conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado algum dinamismo, mas observa-se certa moderação no crescimento. Nas divulgações mais recentes, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação."


Mercado atribui a alta à resiliência da economia. O desemprego no menor nível da série histórica mantém o potencial inflacionário da economia. "Essa estratégia [aumentar a Selic] contribui para garantir a convergência da inflação à meta", avalia Everton Gonçalves, diretor da ABBC (Associação Brasileira de Bancos).



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