Adolescente mata a mãe e liga para PM para confessar o crime, diz polícia
21/08/2024 (07hs45m) - Um adolescente de 16 anos ligou para a Polícia Militar para confessar que tinha acabado de matar a mãe, de 39 anos, com pedradas e facadas. Os policiais foram até a casa da família, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, onde o adolescente foi apreendido e levado para a delegacia.
delegado Vinícius Máximo da Silva contou que o adolescente e a mãe vinham tendo discussões constantes por motivos banais. Por isso, o garoto premeditou o crime, esperando que o padrasto saísse de casa para ir até a padaria com a irmã, de 3 anos, para matar a mãe. O crime aconteceu na segunda-feira (19), por volta do meio-dia.
“Ele gostava de guardar a escova de dente dele no guarda-roupa e a mãe falou que lá dava muita bactéria, que era para ele guardar a escova direito. Isso gerou uma discussão e a mãe tirou o celular e o notebook dele. No sábado eles ficaram sem se falar. No domingo tiveram uma nova discussão porque o menino queria o celular e o notebook de volta e a mãe não deu”, explica o delegado.
O adolescente contou aos policiais que escondeu uma faca perto do sofá e usou uma arma de chumbinho para atirar na nuca da mãe. Segundo o delegado, como esse tipo de arma não mata, a mulher apenas se assustou e se virou. O garoto, então, pegou a faca escondida e atacou a mãe.
O delegado relata que a mulher lutou contra o filho e, por esse motivo, ele pegou uma pedra que usava como peso para porta e continuou batendo na mãe. Por conta dos ferimentos diversos, ela não resistiu e morreu na casa. Na sequência, o garoto ligou para a polícia e confessou o crime.
“Ele se trancou dentro de casa e ligou para a polícia militar, que foi até o local. Ele abriu a casa e se entregou. Não demonstrou arrependimento”, relata o delegado.
O garoto vai responder por ato infracional análogo ao crime de feminicídio. Segundo o delegado, ele pode ficar apreendido por até cinco dias na delegacia, até ter sua transferência autorizada pela Justiça para cumprir pena de internação socioeducativa de até 3 anos.
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