Polícia e GOPE controlam princípio de rebelião na unidade prisional de Jaraguá
- Folha de Jaraguá
- 28 de jan. de 2017
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No final da tarde de sexta-feira, 27 de janeiro, ocorreu um principio de rebelião na cadeia pública de Jaraguá. Aparentemente a reivindicação para o motim seria as péssimas condições que a comida chega para os presos. Uma empresa de Goianésia, contratada pelo Governo de Goiás, seria a responsável pela alimentação dos presos da cidade.
Durante o principio de rebelião, houve disparos e bombas de efeito moral para conter os presos, unidades do SAMU e do Corpo de Bombeiros foram acionadas, assim como a Polícia Militar. O quebra-quebra atingiu três celas e teve início após a primeira vista do GOPE (Grupo de Operações Penitenciaria). Onde os presos não teriam gostado do tratamento dispensado a eles.
Após a saída do GOPE, que recolheu facas, drogas, celulares e outros objetos, os detentos arrebataram paredes de três celas, deixando a passagem livre de uma para outra. Além da polícia militar, o GOPE retornou a Jaraguá, para controlar a situação.
Antes da chegada do reforço policial, os presos gravaram áudios e vídeos e colocaram em grupos de whastapp na cidade, pendido a presença dos direitos humanos e da imprensa e avisavam que iriam quebrar tudo. Para evitar maiores problemas os detentos do regime semiaberto foram liberados.
Com a entrada da polícia e do GOPE, com ajuda dos agentes prisionais e polícia civil e rodoviária, a situação foi controlada. O juiz de direito, Liciomar Fernandes, da vara de execução penal de Jaraguá, também foi ao local, conversar com a direção da unidade prisional e verificar de perto os estragos e os motivos para o que havia ocorrido.
ATUALIZAÇÃO: Nas redes sociais, no sábado, 28 de janeiro, correu a informação de que o motim teve como motivação, uma briga entre presos rivais. A situação certamente será investigada.
Com informações repórter Dude Bill

