15/03/2024 (08hs09m) - Com queda na popularidade, acendeu a luz vermelha para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que realizou nesta quinta-feira, 14, uma reunião com ministros para debater estratégias de redução dos preços dos alimentos. Todas as pesquisas, inclusive as contratadas pelo próprio Palácio do Planalto mostra o aumento da rejeição do presidente.
O grupo, juntamente com as bebidas, foi um dos que apresentaram aumento de preços em fevereiro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No mesmo mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação geral do País foi de 0,83% no último mês.
"Dia de reuniões importantes aqui no Palácio do Planalto. Agora pela manhã, vamos falar sobre a produção de alimentos e o que faremos para baixar o preço desses produtos", disse Lula, no X (antigo Twitter).
Conforme a agenda do presidente, participaram da reunião os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura). O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Edegar Pretto, também esteve no encontro.
De acordo com o IBGE, os preços dos alimentos consumidos em casa registraram mais uma alta significativa de 1,12%, impulsionada pelo aumento das temperaturas no início do ano. O aumento do volume de chuvas, por outro lado, também prejudicou a produção agrícola.
Neste cenário, os preços da cebola (7,37%), batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%) apresentaram aumento. Entretanto, houve desaceleração em relação ao mês anterior no subgrupo "Alimentação no domicílio", que havia registrado alta de 1,81%.